quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Direitos fundamentais fragilizados ...



O combate ao terrorismo trouxe evolução importante no que se refere ao combate a lavagem de capitais, o mesmo não se pode dizer quanto à proteção aos direitos fundamentais ligados a privacidade e intimidade.

http://www.lefigaro.fr/actualite-france/2017/10/18/01016-20171018ARTFIG00313-securite-les-cinq-points-a-retenir-du-discours-d-emmanuel-macron.php

Sécurité : les cinq points à retenir du discours d'Emmanuel Macron

Le président a indiqué qu'il souhaitait «durcir» la réponse aux menaces «lâches et intolérables» visant les policiers et les gendarmes: «Les violences dont les forces de l'ordre font l'objet sont inacceptables et doivent être sanctionnées sans relâche». Selon lui, «dix gendarmes et policiers ont trouvé la mort en accomplissant leur mission depuis le début de l'année». «Aux menaces et mises en cause physiques, sont venues récemment s'ajouter des mises en cause indirectes» de leurs proches. Des progrès ont été faits avec la reconnaissance par la loi d'un droit à l'anonymat pour les membres des forces de l'ordre», a-t-il déploré. Mais Macron «souhaite que nous puissions aller plus loin pour durcir nos outils de réponse face à ces comportements lâches et intolérables».
• Fin de l'état d'urgence confirmée

Face à la menace terroriste qui est la «priorité absolue», Emmanuel Macron a confirmé que l'état d'urgence prendrait fin le 1er novembre. Avec la loi antiterroriste qui va s'y substituer, «nous vous donnons durablement les moyens d'être plus efficaces», a-t-il assuré aux forces de l'ordre. Il a également souligné qu'il ne prendrait «pas la décision de déférer cette loi», définitivement adoptée mercredi, «devant le Conseil constitutionnel», comme l'a suggéré l'ex-premier ministre socialiste Bernard Cazeneuve.


• Reconduites aux frontières renforcées
Emmanuel Macron a prévenu que «le niveau d'exigence de nos concitoyens en matière de lutte contre le terrorisme ne permettait plus de tolérer le moindre dysfonctionnement». Il a ainsi de nouveau justifié, au nom du principe de responsabilité, le limogeage du préfet de la région Auvergne-Rhône-Alpes après l'attentat à Marseille. À la suite de cette affaire, le président a réaffirmé que l'État reconduirait «de manière intraitable» les étrangers n'ayant «pas de titre» de séjour. Cette annonce est en droite ligne de la fermeté promise pour la loi sur l'immigration et l'asile attendue début 2018. En contrepartie, la France doit accueillir «de manière exigeante et conforme à nos valeurs» les réfugiés et personnes en règle, a-t-il dit. «Nous accueillons mal, nous avons des procédures trop longues, nous intégrons approximativement et nous ne reconduisons plus. Tout en prenant notre part, nous ne pouvons pas accueillir toute la misère du monde», a-t-il ajouté.
• Un nouveau plan national contre la radicalisation
Le président a annoncé pour décembre la réunion d'un comité interministériel qui devra «arrêter un nouveau plan national» contre la radicalisation, en dressant une «liste des territoires» qui feront l'objet d'une surveillance spécifique. «Des plans d'action seront établis par les préfets dans leur département» impliquant «de nombreux autres services de l'État» pour «prévenir les menaces et mettre en place des organisations pour identifier les comportements les plus à risques», a indiqué le chef de l'État. Ces actions seront ainsi menées en «travail étroit avec les magistrats».
Emmanuel Macron a expliqué qu'à sa demande, un travail de surveillance de ce type avait été mené à Trappes, dans les Yvelines. «Nous avons à faire face aujourd'hui à un phénomène, où de plus en plus de nos concitoyens sont tentés par des thèses radicales et la violence extrême», a-t-il soutenu, manifestant son intention de «travailler en profondeur en particulier dans les quartiers les plus vulnérables pour lutter contre la ghettoïsation de certains quartiers».

Negação

Difícil acreditar ...


Matéria G1

Alemã de 88 anos é condenada por negar Holocausto


Apelidada de 'vovó nazista', idosa já foi sentenciada diversas vezes por refutar extermínio de judeus. Ela afirma que se trata da 'maior mentira da história' e que 'nada é verdadeiro' nas câmaras de gás de Auschwitz.

Ursula Haverbeck ao lado de seu advogado em tribunal de Berlim (Foto: Reuters/Paul Zinken/Pool)
A alemã Ursula Haverbeck, de 88 anos, foi condenada nesta segunda-feira (16) a seis meses de prisão por refutar o assassinato em massa de milhões de judeus na Alemanha nazista. A octogenária, que já recebeu uma série de condenações por negar o Holocausto, foi apelidada pela mídia alemã de "vovó nazista".
Desta vez, a acusação envolveu um evento em Berlim em janeiro de 2016, no qual Haverbeck afirmou que o Holocausto não existiu e que "nada é verdadeiro" nas câmaras de gás do antigo campo de concentração nazista de Auschwitz.
Ela nega a acusação e anunciou que irá recorrer da sentença. A idosa alega que suas palavras foram citações de um livro que ela apresentou na ocasião. O tribunal no entanto, afirmou, com base numa gravação em vídeo, que se tratava de seu próprio discurso.
Haverbeck voltará a será julgada em 23 de novembro em Detmold, no oeste da Alemanha. Ela apelou contra dois veredictos emitidos por um tribunal da cidade depois que ela enviou uma carta ao prefeito e a vários meios de comunicação refutando o genocídio de judeus entre 1941 e 1945. Certa vez, em entrevista à televisão, Haverbeck declarou que o Holocausto foi "a maior mentira da história".
No julgamento em Detmold no início deste ano, Haverbeck desafiadoramente distribuiu a jornalistas e ao juiz um panfleto intitulado "Somente a verdade te libertará". Por meio do texto no panfleto, ela novamente negou as atrocidades cometidas pelos nazistas.
Haverbeck e seu falecido marido, Werner Georg Haverbeck, que era um membro ativo do Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP), na época da Segunda Guerra, fundaram um centro educacional de direita chamado Collegium Humanum, que está banido desde 2008. Ela também escreveu para a revista alemã de direita Stimme des Reiches (Vozes do Império, em tradução livre) negando a existência do Holocausto.

"Mentira de Auschwitz"

Em agosto, ela foi condenada a dois anos de prisão devido aos textos publicados na revista. No julgamento, Haverbeck falou de uma "mentira de Auschwitz", alegando que não era um campo de extermínio, mas apenas um campo de trabalho.
Haverbeck também apresentou acusações contra o Conselho Central de Judeus da Alemanha por "perseguir pessoas inocentes".
De acordo com a legislação da Alemanha, a incitação ao ódio é uma infração penal muitas vezes aplicada a indivíduos que negam ou banalizam o Holocausto. O crime prevê entre três meses e cinco anos de detenção. Haverbeck ainda não cumpriu suas sentenças porque apelou de todos os veredictos, com audiências ainda em curso.