segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Nota do gabinete do ministro Luiz Edson Fachin ao “Estadão” Manifestação do ministro a propósito da matéria divulgada nesta segunda-feira (18) Manifestação do ministro a propósito da matéria divulgada nesta segunda-feira (18)

 

Nota do gabinete do ministro Luiz Edson Fachin ao “Estadão”

Manifestação do ministro a propósito da matéria divulgada nesta segunda-feira (18)

Manifestação do ministro a propósito da matéria divulgada nesta segunda-feira (18)

Há duas pragas que afligem o Brasil: de um lado, o coronavírus e suas mutações, e de outro as mentes autoritárias e suas variações antidemocráticas.

Quanto à primeira tragédia, com a bem-vinda vacina e com a observância integral dos protocolos sanitários, dela devem se ocupar os cientistas, pesquisadores e todos os profissionais da área da saúde que estão dando exemplo de seriedade, dedicação e de respeito à ciência. Informação e conhecimento científico são os remédios contra a alucinada e perversa desinformação estimulada e patrocinada por mentes autoritárias, não raro visível em autoridades de elevadas esferas, portadoras de mau exemplo de cuidados de si e dos outros pelo comportamento incompatível com as altas funções que exercem. Não se impute ao STF a inapetência de gestão comprometida com o interesse público e com o bem comum.

Quanto à segunda enfermidade, o remédio está prescrito desde 1988; cumpre principalmente ao Supremo Tribunal Federal, nos termos da lei, defender a Constituição. A guarda da Constituição é o dever que impulsiona o Tribunal a responder às demandas que lhe são endereçadas. Não se trata de atuação maximizada.

Nesse sentido faz a defesa da Constituição e de seus princípios fundamentais, sendo sua obrigação julgar alegações de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, infrações penais comuns do presidente da República, infrações penais comuns e crimes de responsabilidade de ministros de Estado, as causas e os conflitos entre a União e os estados, e ainda reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões, dentre outros afazeres. Não há crise entre os poderes nem conflito institucional no país. Esfarrapada é a tentativa de criar conflitos e vilipendiar a Constituição.

A Constituição brasileira vigente, lei para todos, é a antítese do estado autoritário e de exceção que impôs censura, promoveu tortura e semeou ainda mais a corrupção nas instituições públicas e privadas. Por isso, o múnus a ser exercido na suprema magistratura constitucional do País deve ser defender a Constituição, inclusive direitos, deveres e garantias da ordem tributária.

Antes que a praga antidemocrática insepulta volte a vitimar a Constituição, cumpre não degradar o exercício dos papéis definidos pela lei. Contra qualquer pretexto esfarrapado deverá sempre estar a postos a consciência democrática brasileira que emerge dos deveres constitucionais para juízes, jurisdicionados, bem assim para governados e governantes. Democracia acima de tudo, Constituição acima de todos.

Brasília, 18 de janeiro de 2021.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

La corrupción no se puede combatir si se encubre

 https://www.elsalvador.com/opinion/editoriales/lucha-contra-la-corrupcion/784343/2020/




La corrupción no se puede combatir si se encubre

En el año del COVID-19 el tema de la corrupción ha aflorado significativamente con el manejo de los fondos públicos en la pandemia. Varios funcionarios de la gestión de Bukele se han visto involucrados en irregularidades y prácticas poco éticas, algunas de ellas constitutivas de delitos.



No es la primera vez que un gobierno se aprovecha de una emergencia para defraudar los fondos públicos, pero es preocupante que el uso de poderes de emergencia para flexibilizar los controles en el uso de fondos parece haberse instalado a partir del COVID-19. Primero, a través de los decretos de estados de emergencia que suspendían la aplicación de las normas sobre compras (LACAP) y concedían discrecionalidad en los gastos al Ejecutivo; y luego la aprobación de una cantidad millonaria de préstamos con poca claridad de su uso justificados en la emergencia.


Como consecuencia de todo esto, hay más de mil millones de dólares aprobados para préstamos en atender la emergencia que conllevarán una gran carga tributaria a varias generaciones, y sobre los cuales ha habido reticencia para rendir cuentas. Los casos conocidos hasta ahora dan cuenta de prácticas como contratación de proveedores que son familiares o socios de los funcionarios, sobreprecios en los productos, compra de insumos médicos de mala calidad, distribución de la ayuda con fines electorales e indicios de defraudación al usar los fondos para destinos diferentes.


En el análisis es importante resaltar estos tres puntos: 1) Como ha sucedido con anteriores gobiernos, la gestión Bukele ha optado por no reconocer las irregularidades y encubrir a los funcionarios involucrados; 2) Como también ya ha sucedido, los casos de corrupción han sido públicos por la labor investigativa de medios de comunicación; y 3) Como rara vez sucede, un fiscal general se atreve a indagar e iniciar investigaciones contra funcionarios de turno, y reconoce que lo ha hecho con el apoyo de la Comisión Internacional Contra la Impunidad en El Salvador (CICIES).


La corrupción, como el COVID-19, no discrimina. En ese sentido, no sólo es responsable quien la comete, sino también quien la encubre, especialmente cuando se trata de funcionarios con obligaciones para denunciar, investigar y juzgar a los responsables.


Es alentador que el Fiscal General de la República haya impulsado una investigación sobre corrupción con la colaboración de la CICIES, de la cual no se esperaba mucho por sus limitaciones de mandato. El hecho de que la CICIES decidiera presentar un aviso a partir de sus hallazgos en la auditoría de los fondos de emergencia que le encomendó el presidente, hace suponer su decisión de no encubrir la corrupción.


Preocupan, sí, los ataques y obstaculización a la Fiscalía General por atreverse a allanar oficinas públicas, los ataques contra la prensa por sus investigaciones y contra organizaciones y ciudadanos que denuncian. Por tanto, las promesas de no tolerar la corrupción por parte del presidente se quedaron solo en palabras y parece que no será tolerante con quienes denuncian.


En el marco del Día Internacional contra la corrupción es importante reiterar que en El Salvador el camino por la lucha contra la corrupción pasa por fortalecer las instituciones de control y la denuncia ciudadana, pero es necesaria e indispensable la ayuda internacional. En ese sentido, una CICIES independiente y con expertos internacionales es fundamental.

Abogado y Director de Litigio Estratégico de Cristosal.

CICIES Begins Technical Assistance and Monitoring of Funds for COVID-19 Health Emergency

 Fonte: https://www.oas.org/en/media_center/press_release.asp?sCodigo=E-037/20


Site OEA  CICIES




CICIES Begins Technical Assistance and Monitoring of Funds for COVID-19 Health Emergency


The International Commission Against Impunity in El Salvador (CICIES) of the Organization of American States (OAS) this week deployed an initial team of 30 multidisciplinary professionals to implement an audit and follow-up mechanism regarding the use of funds destined for the national emergency caused by the COVID-19 pandemic. Professionals were hired under OAS requirements and standards.

During the next six months, the professionals deployed by the Commission in each of the government executing entities will provide assistance, and will carry out monitoring and review of financial statements, accounting records and their supporting documentation, auxiliary records of inventories and fixed assets, processes of purchases made, tender files, direct purchases, free management purchases, works supervision, and the other modalities established by Salvadoran legislation as well as the origin of the funds in execution from the ordinary and extraordinary budget of the Fondo de Protección Civil, Prevención y Mitigación de Desastres (FOPROMID) and donations. Likewise, the bond issuance, placement and payment process will be verified.

CICIES Commissioner Ronalth Ochaeta explained, "as a result of its work, the Commission will formulate recommendations for institutional strengthening regarding the quality, effectiveness and legitimacy of public spending, derived from the health emergency situation."

In addition, the Commission will actively collaborate with the Office of the Attorney General of the Republic within the framework of the agreement already signed and reiterates its disposition to sign a cooperation and technical assistance agreement with the Corte de Cuentas de la República, as soon as possible.

The request for extraordinary support made by President Nayib Bukele to CICIES, made on March 18, is based on the Framework Agreement between the Government of the Republic of El Salvador and the General Secretariat of the Organization of American States (GS/OAS) for the establishment of CICIES to collaborate with the Salvadoran institutions in charge of preventing, investigating, and punishing acts of corruption and other related crimes.