A verdade é que a permanência desse indivíduo na presidência da Câmara dos Deputados representa a maior afronta já feia ao povo.
São manobras para impedir o andamento do processo no conselho de ética, sem falar na maneira descarada que o parlamentar se pronuncia quanto é questionada sobre a dezenas de acusações que lhe são imputadas.
A indignação é passa do 80%, espero que logo se forme uma onda, que leve esse trem de uma vez ....
Para 81%, mandato de Eduardo Cunha deveria ser cassado, diz Datafolha
De cada dez brasileiros, oito entendem que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deveria ter o mandato cassado, mostra pesquisa Datafolha de 25 e 26 de novembro.
Investigado na Lava Jato, acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina, suspeito de manter dinheiro em contas secretas na Suíça e de ter mentido aos colegas sobre isso, Cunha é processado no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Ele nega que tenha cometido irregularidades.
Nas últimas semanas, foi alvo de uma série de protestos de rua –organizados principalmente por mulheres– por seus projetos de viés conservador, como o que cria normas que dificultariam o aborto nos casos previstos em lei.
No levantamento, 81% dos pesquisados afirmaram que são a favor da cassação de Cunha. Outros 7% são contra. Indiferentes somam 4%; 9% não souberam responder.
No grupo de eleitores com nível superior de escolaridade, 90% querem a cassação do presidente da Câmara. É a mesma taxa no segmento dos mais ricos, aqueles com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos.
A taxa de eleitores favoráveis à cassação do peemedebista é alta mesmo entre os simpatizantes do PMDB identificados pela pesquisa: 81% deles defendem este caminho.
CONGRESSO
A agrura de Cunha coincide com um processo de rápida deterioração da já historicamente debilitada imagem do Congresso Nacional.
A taxa dos que avaliam o desempenho de deputados e senadores como ruim ou péssima vinha caindo desde o início do ano, de 50% para 42%, na pesquisa de junho. Mas agora deu um salto para 53%.
Esse patamar de desaprovação ao Congresso é o segundo pior desde abril de 1993, quando o Datafolha fez a pergunta pela primeira vez. Em setembro daquele ano, 56% anotaram ruim ou péssimo.
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